sexta-feira, 23 de abril de 2010

DRAFT NFL

Como funciona o Draft da NFL?
 
O dia do Draft da NFL está chegando e começam as discussões pelos
apaixonados pelo esporte, assim como nós começamos a especular sobre quem
será o primeiro a ser escolhido, o segundo, o terceiro e etc? Quem nosso
time de coração vai escolher primeiro? Quais as necessidades principais do
nosso time? Existe até um tópico no fórum pra esses palpites. Mas a
pergunta  que não quer calar é: Você sabe como funciona o Draft na NFL?
 

Todo inicio de ano, assim que as flores desabrocham para a primavera, as
esperanças dos times da NFL também se abrem para o novo ano, principalmente
para os que foram um fiasco na temporada anterior, pois, o Draft ou o
recrutamento começa em Abril e é a oportunidade perfeita das equipes
melhorarem o seu plantel de jogadores que vem das universidades. O Draft é
um evento de dois dias no qual todas as 32 equipes se revezam na seleção
desses jogadores.

Existem três maneiras das equipes melhorarem esse plantel de jogadores
permitidos pela NFL: contratar jogadores com passe livre, trocar seus
jogadores com os de outros times e recrutar jogadores de faculdade que se
declararam prontos para o recrutamento da NFL.


Assim como tudo na NFL, no recrutamento existem regras a serem cumpridas e
que devem ser respeitadas para que não haja dúvidas. O recrutamento
consiste em sete rodadas, com as rodadas um a três no sábado e as rodadas
restantes no domingo. A rodada comum consiste em 32 seleções, o que permite
a cada equipe cerca de uma seleção por rodada. Algumas equipes têm mais do
que uma escolha por rodada, e outras equipes podem não ter nenhuma escolha
em uma rodada. O número de seleções por equipe varia porque as chances de
escolha no recrutamento podem ser trocadas com outras equipes, e a NFL pode
dar opções adicionais a uma equipe se ela perder jogadores de passe livre
restrito. 


Um jogador com passe livre é um jogador cujo contrato venceu e está
disponível para assinar contrato com outra equipe. Já um jogador com passe
livre restrito é um jogador para quem outra equipe pode fazer uma oferta,
mas sua equipe atual pode igualar essa mesma oferta. Se a equipe atual
decidir não igualar a oferta, ela pode receber uma compensação na forma de
uma escolha no recrutamento. A NFL ainda dá escolhas compensatórias
baseando-se na perda líquida de jogadores com passe livre restrito. O
limite de seleções compensatórias é de quatro por equipe.
Devido às seleções compensatórias e à adição de novas equipes, o número
total de escolhas variou desde que o recrutamento foi reduzido para sete
rodadas, em 1994. Na edição de 2003, 262 jogadores foram selecionados, o
maior número desde 1994. Entre 1977 e 1993, o recrutamento consistia em 12
rodadas, e de 1967 a 1976 esse número era de 17 rodadas. Este ano, o
recrutamento terá também sete rodadas e devem ser recrutados 255 jogadores.
Seguindo as regras da NFL para o recrutamento, todas as equipes tem um
tempo estipulado para a sua escolha que é definido assim: na primeira
rodada, as equipes têm 15 minutos para decidir. O tempo de decisão cai para
10 minutos na segunda rodada e para cinco minutos das rodadas três até a
sete. Caso uma equipe não tome uma decisão dentro do tempo que lhe é dado,
a próxima equipe pode escolher antes dela, e a equipe que perdeu sua vez
pode apresentar sua escolha a qualquer momento após seu tempo ter acabado.
A posição escolha de uma equipe no recrutamento é inversamente proporcional
ao sucesso que atingiu nos campos durante a temporada anterior, o que
explica o motivo de uma equipe com o pior índice de vitórias poder fazer a
primeira escolha em cada rodada, enquanto o campeão do Super Bowl tem o
direito de escolher por último. Esta é a posição padrão do recrutamento, a
menos que decidam trocar suas escolhas. As outras 30 equipes se encaixam em
alguma posição do meio, dependendo dos seguintes fatores: as equipes que
não chegaram aos playoffs podem escolher antes das equipes que chegaram e
as equipes que chegaram à fase eliminatória escolhem na ordem inversamente
proporcional ao seu sucesso.

Caso haja um empate de duas ou mais equipes com o mesmo número de vitórias,
os critérios de desempate são: disputas na última temporada, índices da
equipe na sua divisão  e finalmente cara ou coroa.
Definida as regras os representantes das equipes se reúnem numa sala
conhecida como “Sala de Guerra” para as suas respectivas escolhas. A tensão
e a atenção passam a ser total, pois, se algum time escolher o jogador de
preferência do outro time antes dele, não há o que ser feito pois, o time
com opção de escolha anterior tem a prioridade na escolha. Por fim, resta
ao outro time passar para sua próxima opção.
A maioria dos jogadores que são recrutados vem do futebol americano
universitário, mas nada impede que jogadores de outros esportes sejam
recrutados. Por exemplo, o Dallas Cowboys já recrutaram dois jogadores sem
nenhuma experiência em futebol americano: os atletas que receberam a
medalha de ouro nas Olimpíadas, Carl Lewis, em 1984 (12º rodada), e Bob
Hayes, em 1964 (7º rodada). Hayes pegava a bola e corria com ela, enquanto
Lewis recusou a oferta em busca de mais ouro olímpico.
Uma outra regra do Draft é que jogadores não podem entrar no recrutamento
até terem se passado três temporadas do futebol universitário desde que se
formaram no colegial. Isso significa que quase todos os alunos de primeiro
ano e alguns do segundo não podem ser recrutados. Assim que um jogador se
declara disponível para o recrutamento, ele abre mão de estar apto a jogar
futebol universitário, não podendo voltar a jogar na faculdade após ter se
disponibilizado para o recrutamento. A posição no recrutamento é importante
para os jogadores e seus agentes porque as primeiras escolhas recebem
salários maiores do que os jogadores selecionados depois.
Quando o "quarterback" David Carr foi recrutado pelo Houston Texans, em
2002, ele recebeu um bônus de assinatura de contrato de U$10.920.000 e um
contrato de seis anos no valor de U$47.250.000. Já o segundo jogador
escolhido, o "defensive end" Julius Peppers, recebeu um bônus de assinatura
de U$9.100.000 e um contrato de sete anos no valor de U$20.985.300. Vamos
comparar esses valores com o contrato dado ao "defensive tackle" Ahmad
Miller, que foi o último jogador selecionado no recrutamento de 2002: ele
recebeu um bônus de U$21 mil e um contrato de três anos no valor de U$926
mil. 


Miller está na extremidade final dos jogadores que podem ser recrutados ou
não. Há vários jogadores cujos telefones não tocam no dia do recrutamento.
Para esses jogadores, é uma batalha difícil jogar na NFL, mas não
impossível, pois sempre dá para esperar pelo ano que vem. Afinal, essa é a
idéia do recrutamento: esperança.
Estatísticas e Números:
Quase todo atleta que joga futebol no colegial sonha em jogar na NFL, mas a
maioria nunca realiza esse sonho. A verdade é que a NFL tem um número
restrito de oportunidades, sendo que apenas os jogadores mais talentosos
têm a chance de preencher essas posições.
Um milhão de alunos do colegial participam de competições de futebol a cada
ano, de acordo com a National Federation of State High School Associations.
Pouquíssimos desses jogadores, um em cada 17, irão chegar ao futebol
universitário.
E as probabilidades são ainda menores de que um jogador de colegial chegue
a ser um jogador da NFL. Apenas um em cada 50 veteranos do futebol
universitário é recrutado por uma equipe da NFL, de acordo com a National
Collegiate Athletic Association , NCAA. Isso significa que somente nove
entre 10 mil, ou 0,09%, dos jogadores veteranos do futebol de colegial
serão recrutados por um time da NF
 

Curiosidade:
Assim como alguém tem de ser escolhido em primeiro lugar no recrutamento,
alguém também tem de ser escolhido por último. Esse jogador recebe o
apelido duvidoso de Sr. Irrelevante. Embora soe como algo pejorativo, há
centenas de jogadores que gostariam de ser esse jogador.
O Sr. Irrelevante é, na verdade, o jogador mais comemorado fora da primeira
rodada. Além disso, ele é o único jogador do recrutamento a ter uma
comemoração formal para homenageá-lo. Desde 1976, Paul Salata, de Newport
Beach, na Califórnia, preparou um evento anual para comemorar o último
jogador escolhido em cada recrutamento. Salata teve uma breve carreira na
década de 50 como um "receiver" dos Baltimore Colts.
Após viajar para a Califórnia, o Sr. Irrelevante desfila por Newport Beach.
Então, ele passa a semana seguinte indo à Disneylândia e participando de um
torneio de golfe, entre outras atividades. Todo Sr. Irrelevante também
recebe o Lowsman Trophy  - Troféu do Desconhecido - uma pequena estátua de
bronze de um jogador perdendo uma bola. O Lowsman é a antítese do Heisman
Trophy, que é dado anualmente ao melhor jogador do futebol universitário.
Fonte: http://esporte.hsw.uol.com.br/nfl-draft.htm
 
[Alex Moura - Imagens] [Jairo Pereira Junior - Texto]

terça-feira, 20 de abril de 2010

Abertura do Torneio Bruiser Kickoff de F.A.

Ae galera, segue abaixo o vídeo de abertura do 1º TORNEIO BRUISER KICKOFF DE F.A. vale apena conferir:

Participantes:

Curitiba Hurricanes
Timbó Rhinos
Barigui Crocodiles
Brown Spiders
Ponta Grossa Phantons
Bulls

 

[Alex Moura]

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Doug, um Defensive Back POLÊMICO!

Douglas "DOUG" Chagas Vieira, é um grande jogador do ABC Corsários, que se destacou por todos os times que passou, obtendendo diversas propostas de outros time do cenário nacional do futebol americano no Brasil. No auge de sua técnica Doug, ajuda a realizar o sonho de vários garotos a conquistar um espaço no futebol americano, estudioso e com muita vontade, ele repassa a sua experiência e coordena uma defesa que todos nós vamos ouvir falar em um futuro próximo, segue uma mini-entrevista com o craque.

Nome e idade: Douglas Chagas Vieira, 25 anos
Posição: Defensive Back
Tempo de futebol americano: 3 anos
Times que passou: Werewolves, Black Bears, Palmeiras Locomotives e ABC Corsários.
Time da NFL: Sempre meu querido PATS.

Cargos no time?
Diretor de Relações Públicas, Capitão Defensivo e Coordenador Defensivo (fora de campo).

O que representa hoje o ABC Corsários no cenário estadual e nacional do Futebol Americano Brasileiro?
Por enquanto representamos um força enorme em crescimento, porém ainda somos desonhecidos (por enquanto).
O que pode gerar certas "responsabilidades" pois todos que nos conhecem esperam algo diferente pelo que até
hoje foi a mostrado.

O que acarreta mais para o ABC não estar ainda no principal grupo de F.A. no Brasil?
A falta de "amizade" entre os times da região. Problemas de Brigas antigas.


Qual seria a solução? e porque ela não foi desenvolvida ainda?
A Solução é simples e fácil, juntar todas as equipes do ABC, no caso específico "Cougars e ABC Corsários".
Não acontece porque nenhum dos dois lados quer ceder, o "Cougars" não aceita usar o nome Corsários e vice-versa.
Na minha humilde opinião, se o Presidente do Cougars não fosse o Sr. Pastrana e eu não fosse Diretor do Corsarios,
Acho que ja teria acontecido, já que temos discussões e pelo que falei no assunto acima, as brigas
pessoais é o que trava essa Fusão.
Resumindo em poucas palavras " Ter mais Profissionalismo, e menos pessoal."

Seus objetivos no time?
Quebrar qualquer jogador Ofensivo, rsrs. Meu objetivo é simples, tentar formar o mais, esperto e Violento time de Defesa do F.A. nacional.



Agradecimentos:
Gostaria de agradecer as pessoas que me apoiaram desde o inicio de minha carreira que nunca foi fácil,
já que não sou uma pessoa tão grande, todos achavam que não devia praticar este esporte
mais estou aqui para mostrar que não existe nada que não consiga Derubar.
Pessoas importantes: Paps, Mams, Minha noiva que sempre me apoiou, meus companheiros que
viram iniciar no esporte, Alex, Uruk, Helton, Diel, Cris e Erick. Aos que me ensinaram
Miaga (locos), Munuera (locos), e ao meu Querido HC Uruk, que brigamos pra caramba pelas filosofias
Defensivas serem diferentes, que me ensinou que o Pass Rush é melhor que a proteção.


[Alex Moura]